quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Aperte o cinto o dirigente sumiu!

De fato vivemos dias sui generis!
Lendo o bem informado blog MaiaKowsky (http://maiakowsky.blogspot.com/) estarrecido me pus com as informações da publicação 86.
Dá notícia que foi jogado um torneio no Rio de Janeiro com falta de relógios, tabuleiros, planilhas, mudança de local do jogo, pagode, enfim, um crime de lesa-pátria contra o xadrez!
E o dirigente ? Sumiu, desapareceu, escafedeu-se!
Abandonado a própria sorte, coube ao Agostinho, dirigente do CXP, a inglória tarefa de minorar o caos que lhe presentearam.
Desde já parabenizo-o por não ter abandonado o barco, pois certamente manteve-se firme pensando no bem do xadrez.
Enquanto isso, a direção da federação local deveria estar de férias ou fazendo coisas mais substantivas que tomar as rédeas da segunda competição individual mais importante do calendário do Estado.
Esses fatos representam só mais um dos imensos vexames para colarmos no álbum da degradação da história do xadrez do Rio de Janeiro.
Situação como esta num torneio minimamente organizado eu jamais tive notícia. E, muito menos num da importância do Estadual de Mestres!! Desenvolvimento e ação para enxovalhar a história do xadrez deste Estado.
E os prêmios, foram entregues ? Fica a pergunta!
Qual será a desculpa dessa vez para tamanho desenvolvimento e ação ?
Evidentemente, só os inocentes acreditaram nos eventos do último trimestre de 2007, crédulos que aquilo passaria a ser a tônica. Aqui já intuíamos que se tratava de chamar o xadrez fluminense para claquete e não para protagonista. Este torneio de Mestres é a prova cabal de que o alerta nada tinha de picuinha, ciúmes ou qualquer outra conotação pejorativa. Ali se apontava a falsidade do evento e o pouco que trouxe de proveito para o xadrez neste Estado.
E, infelizmente, o descrédito se alastra, provocando indignações e atitudes isoladas de recusa em participar de futuras pantomimas.
Já está passando a hora dos clubes tomarem o freio da situação. Esse mutismo só acentuará esse processo de descrédito e falência. O último que apague a luz!
E por falar em falência, até hoje a entidade federativa nada falou sobre o processo trabalhista na qual está obrigada a pagar R$8mil reais de indenização, como se isso não fosse do interesse dos clubes e dos demais integrantes e praticantes desse esporte.
E ninguém vai preso!!!