Recebi um comentário verdadeiramente instigante de Anderson Morgado sobre o ITC.
Diz:
Aproveitei o jogo de palvras para suscitar um questionamento mais sutil. Qual o custo para o xadrez estadual ao ser dirigido por uma "equipe" (Administração Ação e Desenvolvimento) onde o presidente da entidade apresenta no ITC uma única equipe composta em sua maioria por jogadores que não participam do calendário estadual. Em nenhum momento questiono a qualidade técnica destes atletas. E além disso queria vê-los diariamente jogando ao vivo. Então deixo bem claro que o meu questionamento é de caráter organizativo. É a meu ver, um péssimo exemplo do presidente apresentar uma equipe cheia de estrelas e sem base (C e B). Espetáculo, pirotecnia, showbussines...
Essa troca de OPINIÕES para mim é algo motivador.
Em primeiro lugar, porque de alguma forma aponta que há alguma repercussão no que aqui se discute. E, secundando, devido às inteligentes intervenções com questionamentos nada banais e altamente refinados.
De fato, se alguém dirige uma entidade, o mínimo que a compostura exige é que a prestigie. Qual prestígio tivemos quando o dirigente inscreve tão somente uma única equipe para jogar o ITC, enquanto outros tantos clubes fazem das tripas coração para serem representados em todas as categorias ?
E onde fica a compostura quando a única equipe inscrita tinha seu time titular praticamente todo de fora das hostes fluminenses ?
Isso em verdade, questiono, representa diligência do dirigente ? Aponta a sua intenção de prestigiar a competição ?
Ninguém aqui está para atirar pedras, mas, alto lá, é a soma das ações que nos impele a conclusão de que o ITC, para os empreendedores do desenvolvimento e ação, é um torneio que deve ser prestigiado desse modo: na base do salve-se quem puder ou o último que apague a luz.
O desprestígio para onde estão levando o ITC é caso crônico de pouca visão da importância do evento.
Não queremos ser melhor que ninguém, e, muito menos, estarmos certos porque simplesmente nos propomos a sermos melhor que os demais. Não! O quê nos reconforta e estarmos convictos de tentarmos fazer sempre e mais em prol do xadrez com atos e gestos que ajudem a engrandecer esse esporte.
Deixemos boquirroto e fofoquinha se enganando que nem são notados pelos atos desastrosos que vêm praticando.
Blanco