sábado, 24 de janeiro de 2015

Precisamos de uma sacudida democrática

A expressão do título retirei-a do termino da leitura sagaz de artigo do cientista politico e professor da Unesp, Marco A. Nogueira.

Em verdade a força da idéia só aparece quando se divulga todo a frase.  Lá vai:

Mas que estamos precisando de uma sacudida democrática – algo que permita às forças vivas agitar seus andrajos e ganhar protagonismo –, isso estamos.

São as forças vivas e democráticas do xadrez do Rio de Janeiro que apelamos para colocarem os destinos da federação local nos trilhos.

Pelo que li no sítio da AXXM (www.xequemate.org.br) e depois fui conferir no sítio da FEXERJ, a "comissão" eleitoral entende estar no caminho certo, apesar de confrontada por ter agredido o estatuto.

Achamos justas as ponderações contidas na carta enviada pela AXXM e não entendemos como podem os poderes da FEXERJ não fazerem o óbvio:  refazer o processo eleitoral.

Para quê caminhar até o precipício ?

Como dizia Brizola: "estão costeando o alambrado"

Com um pouco de serenidade a coisa se acerta, mas, com truculência, os ânimos se acirram.

O cientista político completa:
Há coisas de que não se gosta mas que devem ser ditas. Até para que se deixem de lado algumas ilusões paralisantes. Esforços para entender o que se passa num país só fazem sentido se conseguirem captar a realidade, não as fantasias que os homens fazem sobre ela, seus sonhos ou suas ideologias. Como sempre é muito difícil separar uma coisa da outra – o real daquilo que é interpretação do real, a análise fria, do desejo –, tudo o que os homens escrevem sobre a vida está sujeito à crítica, pode ser rejeitado como sendo uma tentativa a mais de interferir na dinâmica dos fatos, não somente de interpretá-los.

Deste ponto de vista, pouco servem as adjetivações e a troca de acusações de que costumam ser pródigos os atores políticos. Oposição e situação têm suas razões e tendem a apoiar-se nelas para se desgastarem reciprocamente. Nunca fazem propriamente análises, nem reconhecem com serenidade e argúcia os problemas com que estão a lidar.

Sim, há coisas que não se gosta mas que devem ser ditas.

Estamos aqui para defender o processo democrático apenas.

Não buscamos atingir qualquer pessoa ou suas escolhas, mas somos intransigentes na defesa que fazemos, pois é a nossa garantia mínima contra qualquer outro abuso perpetrado por quem quer que seja.

Blanco

fonte:  http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2015/01/marco-aurelio-nogueira-falta.html

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Vivendo numa era em que os fatos não importam

O economista Paul Krugman em sua coluna de ontem na Folha de São Paulo afirma:


Agora é oficial: 2014 foi o ano mais quente já registrado. Você poderia esperar que isso seria um marco politicamente importante. Afinal, aqueles que negam a mudança climática há muito usavam o pico de 1998 –um ano incomumente quente, devido em grande parte ao afloramento de água quente no Pacífico– para alegar que o planeta tinha parado de aquecer. Essa alegação envolve um incompreensão total sobre como se identifica as tendências por trás. (Dica: não escolha a dedo suas observações.) Mas agora até mesmo esse argumento falso ruiu. Assim, os negadores agora reconhecerão que a mudança climática é real?

É claro que não. Evidência não importa para o "debate" a respeito da mudança climática, onde coloquei debate entre aspas porque, dada a irrelevância óbvia da lógica e das evidências, não se trata de fato de um debate em qualquer sentido normal. E essa situação está longe de ser única. De fato, a esta altura é difícil pensar em qualquer disputa envolvendo políticas importantes onde os fatos realmente importam. É um dogma inabalável de modo geral. E a verdadeira pergunta é, por quê?

De fato, essa é a pergunta chave: a quem interessa atropelar o processo democrático ?

O estatuto, que nem um ano de vida tem, já nasce sendo "adaptado" a interpretações tresloucadas e ofensivas à legalidade.

O respeito intransigente ao normativo legal que rege o processo democrático tem que ser "norma pétrea", pois isso é antídoto contra eventuais oportunistas e/ou contumazes descumpridores da Lei, sejam eles presidentes ou presidentas, posto que saberão que há limites e que estes, duramente conquistados, serão defendidos.

A campanha da legalidade não visa fulanizar, mas, tão somente, impor o republicanismo.

Blanco

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Comissão Eleitoral - silente há 5 dias

Há 5 (cinco) dias o clube AXXM, regularmente inscrito na FEXERJ interpelou à comissão eleitoral na figura do seu presidente para que esclarecesse as dúvidas levantadas na correspondência que enviou.

Primeiro que nem sei mais se existe comissão eleitoral.  Comissão de UM só ??  Se outra não foi eleita pelos clubes, então, seria a primeira UNICOMISSÃO Eleitoral do país!!

O nobre causídico, que é funcionário da justiça, por enquanto se monstra silente.

Talvez entenda que um clube não deva ser respondido.

Ou pense que as pessoas aguardarão até setembro de 2018.

O que restará ao clube fazer que não interpelar na justiça ??

É esse o caminho que querem levar o xadrez do Rio de Janeiro??

Blanco

novidade - CAMPANHA DA LEGALIDADE - volume 2

CAMPANHA DA LEGALIDADE EM PROL DO PROCESSO DEMOCRÁTICO NA FEXERJ - vol 2

   Hombridade, honestidade, abnegação e competência não estão em discussão.
               Tão pouco oposição a este ou àquele personagem em particular.
          Não se trata de vetos, imaturidade por questiúnculas menores ou descontentamentos por ausência de fazer parte do show.
                Nada disso nos move nessa campanha que hoje iniciamos!!
         Estamos aqui pura e simplesmente em defesa das garantias democráticas mínimas que duramente foram conquistadas, à fórceps, e cujo processo culminou com a eleição da atual gestão da FEXERJ que se finda.
                Esse processo é anterior a esta gestão e foi, reconheçamo-lo, rigorosamente respeitado até esse desvio na curva que se tornou o atual processo eleitoral.
                Não há como aceitar o processo eleitoral nas condições que estão postas.
                A apresentação da chapa única RIO FORTE (será que antes vivíamos o RIO FRACO ?) com integrantes do comitê eleitoral, somente para citar um caso, representa um golpe fatal ao processo democrático.
                Um bem maior foi alcançado antes dos fatos recentes.  Esse bem maior não se confunde com nome, pessoa ou gestão.  Trata-se, em verdade, do lento e constante amadurecimento das instituições e do processo democrático de respeito às regras, direitos e diálogo.
                Esse ambiente jamais se viu antes na história da federação.  Por exemplo, podemos citar as AGs que ocorreram dentro do respeito mútuo, propósitos elevados, franco debate, e, observância das regras estatuídas.  As eventuais divergências foram solucionadas democraticamente nos debates.
                Nesse processo, que segue em curso, alguns investiram dinheiro; outros tempo em prejuízo dos compromissos familiares; e, tantos outros contribuíram como souberam ou puderam para que o BEM MAIOR fosse alcançado.
                Essa herança que não devemos ou podemos abrir mão, é que garante a volta da expressividade do xadrez do Rio de Janeiro.  Essa herança está sob ataque direto com esse desvio na curva que representa o prosseguimento viciado do processo eleitoral tal como está posto.
                Há tempo para se corrigir os equívocos, sem que tenhamos que reviver disputas fratricidas que irão, certamente, além do esporte.
                Há quem interessa emascular regras, estatutos, regulamentos, enfim, o processo democrático arduamente conquistado ?
                A única resposta possível se dirige a todo aquele que aposta contra o processo de amadurecimento político do xadrez no Estado e, consequentemente, com a não consolidação da democracia, seja por vezo ou seja por se desejar operar em outras circunstâncias, achando que são saídas melhores que a via democrática.

                Esse desvio na curva representa a fissura no processo democrático e a volta a outros tempos:  desmandos; favorecimentos; AGs não democráticas; clubes fantasmas; “aos amigos tudo e aos inimigos os rigores da Lei”.

                Será esse o caminho que elevará o xadrez deste Estado a um novo patamar ?

                É por isso que devemos, pois, nos insurgirmos para que todo um passado fique passado e não volte a nos assombrar querendo ser presente!!

                Em virtude disso é a nossa CAMPANHA PELA LEGALIDADE!!


                Propomos a reabertura de todo o processo eleitoral, nas conformidades estritas dos regramentos, com a constituição de nova comissão eleitoral, o que recriará o ambiente de normalidade democrática, o qual depositamos nossa confiança seja o único espaço para o engrandecimento do xadrez!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

domingo, 18 de janeiro de 2015

Assinamos a CAMPANHA DA LEGALIDADE EM PROL DO PROCESSO DEMOCRÁTICO NA FEXERJ

A Associação de Xadrez Xeque Mate é o primeiro clube a ostensivamente se posicionar contra o processo eleitoral em curso na Fexerj.

http://www.axxm.org.br

CAMPANHA DA LEGALIDADE.
EM PROL DO PROCESSO DEMOCRÁTICO NA FEXERJ.
Os clubes são os fundadores e responsáveis por qualquer federação esportiva.
No xadrez, que é esporte, isso não é diferente. Logo, os clubes constituem, organizam e devem decidir os destinos da federação.
Não delegaram para ninguém tal prerrogativa decisória, porque isso seria a falência do processo federativo e declarar a irrelevância da existência das entidades clubísticas.
Em outras épocas, indivíduos se arvoraram no lídimo direito dos clubes para transformar a federação num quintal de desmandos.
Esse tempo passou, quer dizer, após uma dura e intransigente luta os clubes conseguiram tomar as rédeas da federação e promoveram uma eleição absolutamente limpa e dentro da Lei, estatuto e regulamentos vigentes, que levaram a eleição do MF Mascarenhas.
Infelizmente, considerava-se que o cenário anterior estava superado. Ledo engano!! O que vemos no vigente processo eleitoral são algumas poucas pessoas tentando desesperadamente tentar usurpar o direito dos clubes.
Havendo problemas na federação, seja de que natureza for, são os clubes a única instância a ser convocada para deliberarem sobre e apontarem as devidas soluções a serem dadas.
Repita-se: os clubes não delegaram a ninguém essa prerrogativa decisória de conduzir a sua federação!!
A ninguém, seja árbitro, indicado de comissão, grupinhos, foi dado o direito de bye passar os clubes e decidir em seus nomes.
A insistência em tentar reviver tempos já vencidos, achando que não teriam reação, revela, sobretudo, comportamento de desprezo em relação aos clubes que devem estar subalternos aos iluministas de plantão.
Não há jeitinho possível a ser dado para sanar os graves problemas surgidos no atual processo eleitoral que não a convocação dos clubes para deliberarem pela reabertura do processo eleitoral, inclusive, com a convocação de nova comissão eleitoral.
São pequenas irregularidades que vão se somando para tornar totalmente viciado o processo eleitoral.
Em virtude disso é que prosseguimos em nossa CAMPANHA PELA LEGALIDADE!!
Propomos a reabertura de todo o processo eleitoral, nas conformidades estritas dos regramentos, com a constituição de nova comissão eleitoral, o que recriará o ambiente de normalidade democrática, o qual depositamos nossa confiança seja o único espaço para o engrandecimento do xadrez!

NÓS ADERIMOS;
Eduardo A. Anzuategui
José M. Blanco.
Marcos Diaz.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Levantado do Chão - Campanha da Legalidade no processo eleitoral do Rio de Janeiro

Eis que 2014 ia terminando ...

O problema do bug do milênio foi em outros tempos.

Mas, algo sucedeu ao final de 2014 e início de 2015 !!

Fato que forçou esse blog a ser reativado.

Falamos exatamente do processo eleitoral em curso na Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro.

Depois de uma luta árdua empreendido, o movimento enxadrístico de mudanças e pela moralidade/ética/respeito às regras conseguiu se impor e realizar Eleições, com E maiúsculo, que elegeram o MF Alberto Mascarenhas.

Qual não a surpresa geral, estarrecimento mesmo, ao nos defrontarmos em 05/01/2015 com uma carta do presidente, que era apoiado por todos, declinando de postular novamente o posto de presidente e, corolário, a existência de uma chapa única formada por integrantes da comissão eleitoral !!

Se acharam que tamanho acinte com a história de lutas empreendidas para se construir um processo democrático poderia ser impunemente praticado, se enganaram redondamente.

Ainda há tempo para se refazer o processo e, ganhe quem ganhar, dentro do estrito e absoluto respeito às regras, tornarmos a empreender o curso democrático.

É desimportante saber se é para evitar um mal menor violentar as regras estatuídas.  Se um nome "ficha suja" concorrer e for eleito, saberá que terá que conviver dentro das regras pois os clubes estarão vigilantes.

As regras são claras e não cabe jeitinho de iluministas tentando suplantar o lídimo direito dos clubes de decidirem o destino da sua federação sempre que haja um problema.

E nós que achávamos que esse período de espertezas era página virada.  Por isso nos socorremos em José Saramago e seu "Levantado do Chão" que nos remete a sempre ficarmos alertas e vigilantes contra os retrocessos.

Avancemos SEMPRE dentro do respeito ao processo democrático, porque AVANÇAR de qualquer jeito é retroceder!!

Blanco