quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Impressões de visitas aos países de tradição enxadrística

Como meus poucos leitores já o sabem, incluo entre meus fiéis seguidores a fofoquinha e boquirroto, estive visitando a Espanha, "país de tradição enxadrística", e choquei-me com o contraste com o que temos aqui.

Em primeiro lugar, 600 jogadores disputando um torneio aberto. Pasme-se que é equivalente ao número de jogadoes em atividade neste Estado.

Em segundo lugar, lá também se pratica o incentivo nas inscrições para diferenciar e incentivar algumas participações.

Em terceiro lugar, 300 mesas com relógios DIGITAIS, tal como na ALEX aonde abolimos os mecânicos.

Em quarto lugar, nada de tabuleiros de papel carcomido.

Em quinto lugar, vários e vários tabuleiros digitais, tais quais os da CONVERGÊNCIA, com transmissão ao vivo de vários jogos.

Em sexto lugar, rodadas começando no horário, com os árbitros presentes com a devida antecedência.

Em sétimo lugar, troféus de tamanho e importância ao evento e não pequenos brinquedos de kinder ovo que vemos aqui e acolá.

Em oitavo lugar, ..., paremos com a listagem para dizermos: chega de enganação e justificativas incompetentes para encobrir o vazio que vivemos.

Toda essa estrutura gigantesca para o Aberto de Santsé não está circunscrita aos esforços do clube local, recebendo forte ajuda da federação que possui grande parte do material e a empresta para promover o xadrez.

Tudo muito diferente do que vemos por aqui!

Blanco

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