Sempre encontrava um amigo consumista que acreditava que ter um automóvel era o must.
Quando enfim pode fazer frente a tal luxo, se achegou e sem que eu percebesse lançou a pérola: comprei um carro do ano!!
Eu me quedei boquiaberto! Como um sujeito todo enrolado daqueles poderia comprar um carro do ano.
A charada só a resolvi quando vi o possante: o carro era do ano ................. de 1974!
Era um falstrão boquirroto!
Lembrei-me deste fato insólito e engraçado para traçar um paralelo com a cruzada que a entidade federativa empreende contra o MF Eduardo Arruda.
Todo o mal está associado aquele indivíduo, do qual, declaro, nada sei fora do convívio nos torneios.
Li agora estarrecido uma versão fantasiosa da página da federação a demonstrar que uma turba de desocupados tentou invadir a sacrossanta sede da federação, que agora é chamada de empresa particular pois a federação estaria de favor.
Se a este lugar abjeto decaimos foi pela reiterada negligência com que cada clube, situação ou oposição, vem tratando o xadrez.
Já no "fala presidente" li uma piada de mau augúrio: "Os documentos da FEXERJ estão em dia, atendem às determinações legais e serão apresentados nas A.G."
Isso foi uma resposta a seguinte OPINIÃO, segundo informação do sítio da federação, MF Eduardo Arruda: "A FEXERJ no momento esta registrando 14 paginas de ATA, acredito eu que é a ata da ultima eleição e algum estatuto que de direito ao Presidente de se reeleger".
Não, Sr. Presidente da FEXERJ, esta sua gestão, comandando a federação local, só registrou o ESTATUTO DE 2000 AGORA EM 20/02/2009!!
Só quem quer tapar o sol com a peneira pode fazer piada com a realidade do xadrez local.
Este é o verdadeiro ESTATUTO DE 2000 ......... INOVE!!
É chocante a falta de senso e de descolamento da realidade. Perguntam-me cadê o ESTATUTO DE 2007. O gato comeu e ninguém viu! Talvez em 2015, quem o saberá!?
Hoje, posso lhes dizer, para meu gáudio, que estive como testemunha na sede da federação para presenciar uma pantomima: arrostavam que estando abrigado, de favor, na empresa do presidente teríamos o melhor tratamento e que o xadrez sofreria toda sorte de bonança.
Tivemos o tratamento do bota-fora! E por que ?
Simplesmente porque alguns clubes, com base no Código Civil Brasileiro (artigo 60), resolveram exercer os seus direitos.
O que se pedia ? Que se protocolasse um documento convocatório de AGE. Simples, inodoro, elegante, tudo dentro da mais estrita legalidade.
Evidente que isso daria confusão, pois legalidade ali só em.............INOVE!
Agora somos tratados como se fôssemos uma turba ignária em busca de um prato de comida!
O que posso testemunhar sobre a minha vivência no xadrez é que, até o mais picareta dos dirigentes demonstra um comportamento condigno com o esporte que amamos.
Ora, se os picaretas, empedernidos ou declarados, que ouvimos falar em outros lugares fique bem claro, têm tal comportamento, como achar que dirigentes, tais como os que temos no Rio de Janeiro nesta safra, que sempre se mostraram ordeiros e disciplinados, tenham tomado a poção mágica da revolta irrascível.
É feio fazer papel de vítima quando só o xadrez deste Estado tem sido vitimado por muito "desenvolvimento e ação"!
Em verdade, presidentes de clubes foram tratados como estorvo e postos para fora.
Mas, nada como um dia após o outro dia!
Blanco
Um comentário:
Acabo de ler boquiaberto, no site da Fexerj, que a mesma teria sido vítima de um ataque terrorista por parte de alguns arruaceiros.
Quando soube que a "Turba" era composta de pessoas que conheço de longa data como: Bráulio, Blanco, Carvalho, e mais recentemente o Élcio seu filho Igor, que são incapazes de tal gesto hostil, e queriam apenas protocolar uma convocação da AGE, sendo tratados dessa forma, é de se pensar: Que motivos teria a Fexerj na figura de seu presidente, para impedir a qualquer custo, a convocação de uma AGE??
É lamentável que a situação tenha chegado a esse ponto, falta transparência e amor ao esporte que dedicamos boa parte de nossas vidas. A Fexerj deveria ser a primeira a querer esclarecer as denúncias que foram feitas, e não se utilizar de artifícios de dissimulação.
Kleber Victor
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