quarta-feira, 4 de março de 2009

Fingir e Inovar

Das catacumbas já ouço vozes que desejam ardentemente fingir que nada está acontecendo.
É forçoso lhes dar um bônus, uma condecoração, pois na altura do campeonato ter atitudes teatrais não é para qualquer um.
Evidentemente que daqui não partirá nenhum ato descabido e alarmista. Colocamos nossa OPINIÃO no texto anterior, substantivamente, baseado nos relatos que ora presenciamos aqui e acolá, e, também, na decisão do TJD do Xadrez do Rio de Janeiro.
Nas condições atuais a federação está acéfala de legitimidade e, portanto, ninguém estará obrigado a respeitar suas indicações. Assim, por exemplo, ficará a critério da CBX aceitar ou não em seus campeonatos os "vencedores" de provas organizados no correr deste ano de 2009.
Fato é que se há insegurança jurídica sobre a legalidade da atual gestão dirigente da federação, isso, sem sobram de dúvida, atinge todos os atos que venha a praticar. Perguntam: desde sempre ? Óbvio que não! Desde o momento a partir do qual a ilegalidade é declarada.
Buscou-se alertar os clubes que a participação em torneios poderá significar o nada, pois o ato ficará pendente de corroboração posterior. Quem quiser se arriscar nesse mundo incerto, nada a opor. Só não vá posando de ingênuo.
O pior é o fingimento do descaramento tomado com a inovação na premiação dos torneios de categoria (A, B e C).
A tamanha novidade não vi nenhum protesto. Isso já aconteceu alguma vez na história da entidade ? Pelos relatos que ouvi, NÃO é a resposta. Então, o cheiro de casuísmo não só é forte como salta aos olhos.
Não é fruto genuíno de um novo proceder, mas a tentativa de desviar o foco dos escândalos que estão pululando e serão rebarbados na AGE.
Blanco

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