quarta-feira, 18 de março de 2009

Furtando sem dó ... olha o 9!

Seguimos na RECONTAGEM REGRESSIVA apontando
9
dias para a AGE.
Voltou ao tema do furto sem dó, agora reproduzindo matéria excelente do MI DISCONZI (http://rodrigodisconzi.blogspot.com/) sobre análise post mortem das partidas.
Dividi a explanção em duas partes, para dar tempo de nós, capivaras, assimilarmos as informações.
Aproveitem!
POST MORTEM
Após jogar uma partida de torneio é prioritário analisar a partida com o adversário ou com amigos. Depois sim tentar analisar a partida por conta própria, sem auxílio algum. Procurar resumir o motivo da derrota (caso tenha ocorrido), valorizar seus próprios pontos positivos na partida, reconhecer os lances que não viu, marcar na planilha o tempo gasto em cada jogada e depois avaliar o uso dele, diferenciar no que o adversário foi superior e determinar no que devemos melhorar.
Análise das partidas próprias jogadas
O melhor é realizar uma análise da partida o quanto antes possível, pois com o passar do tempo nos esquecemos do que pensamos, vimos, analisamos e, principalmente, do que sentimos durante o jogo e nossas expectativas conforme as posições vão sendo planejadas e aparecem no tabuleiro.
Colocar no papel, ou no computador, os lances que vimos, analisamos, descartamos, não conseguimos calcular ou avaliar, colocar tudo o que lembrarmos, os lances que achamos que nosso adversário iria jogar mas não jogou, as combinações que queríamos fazer mas falhavam.
Isto servirá para compararmos com uma análise mais completa do treinador ou do programa de análise do computador.
Uma análise da partida não se resume a verificar os erros e acertos dentro do tabuleiro, mas também verificar: as oscilações emocionais, os aspectos competitivos, aceitação de riscos, medo de perder, o consumo de tempo no relógio, nossa atuação em relação à preparação teórica, nossa combatividade, concentração, imaginação, precisão no cálculo, visualização de posições futuras, nível de autoconfiança e segurança, sensibilidade para momentos críticos, tomadas de decisão, mudanças no ritmo da partida, reajuste de planos após mudanças na estrutura ou relação material e outros fatores particulares, entre outros fatores.
Detectar os “motivos” dos erros, e não somente os erros em si. Devemos saber por que agimos errado, o que nos levou a errar, os erros no processo do pensamento. Saber o quanto às emoções nos atrapalharam ou ajudaram no decorrer da partida.
Nas análises posteriores à partida, é preciso saber se nossos planos funcionaram ou se não eram os corretos para aquela situação. Também devemos observar como reagimos, emocionalmente ou racionalmente, após alterações na tendência da partida (quando um dos lados comete erro que passa a vantagem para o outro, ou igualam-se as chances).
Observar com atenção aquelas variantes não jogadas na partida, às quais nos referimos “aí seria outra partida”, e tentar descobrir porque não as escolhemos como opção principal na partida. Pode ser uma dica de quais tipos de posições não nos agradam e que devem ser estudadas para que nosso jogo seja mais completo, para que nossa compreensão posicional se enriqueça.
Tentar identificar os “porquês” nas escolhas de cada uma das jogadas. Quantas vezes utilizamos o cálculo concreto (ou a falta ele), a intuição, a praticidade, a psicologia (jogar de acordo com o estilo do adversário), estética, comparação a posições similares antes estudadas, porque ”queria” fazer tal lance, etc...
Numerar a quantidade de lances feitos pelo adversário que não esperávamos que fossem jogados ou até mesmo possíveis. Notar se estas jogadas alteraram o curso da partida ou de nossa avaliação da mesma.
(segue)
Blanco

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