domingo, 27 de abril de 2008

Língua do xadrez e problemismo

Não há como deixar de tecer loas àqueles que estão permitindo que o xadrez brasileiro comece a criar uma identidade própria e a se tornar maiúsculo.
Toda iniciativa em prol do xadrez e de suas diferentes modalidades deve ser enaltecida e prestigiada.
Esse tópico é um prosseguimento do anterior, pois se trata de avaliar um caso concreto de como a informática e a internet estão ajudando e muito o xadrez.
Aqui damos logo o nome e sobrenome: http://paginas.terra.com.br/esporte/problemasdexadrez/ que é o sítio de LEO MANO (presidente da UBP, União Brasileira de Problemistas).
Não há nada equivalente em Português, e, com tal envergadura, me atrevo a dizer que haja muito pouco equivalente em outros idiomas.
Esta é uma pequena preciosidade que nos permite ombrear com a melhor tradição problemista existente na Europa, que é o centro nervoso dessa modalidade de xadrez.
É sempre bom lembrar que já tivemos verdadeiras feras na arte do problemismo e, curiosidade maior, a primeira obra sobre xadrez publicada no país foi de Arthur Napoleão em fins do século XIX (Cassiana Brasileira) com um pourt-porri de problemas!
Por preconceito, baseado no desconhecimento, muitos nem mesmo experimentaram o problemismo e são absolutamente avessos ao contato.
Talvez o sítio do LEO MANO possa ser um pontapé para que o leitor minore o preconceito e resolva se iniciar.
Enfim, o desafio está lançado e, pare de preguiça e de perder horas e horas em partidas sem sentido na internet, e, ao menos, passe e deixe uma mensagem.
Talvez, o pessoal da CBX acorde e siga o bom exemplo da FIDE, passando da fase de ignorar para a fase de apoio efetivo para que sejamos um polo de força nessa modalidade de xadrez.
Blanco

2 comentários:

Leo Mano disse...

O incansável Blanco não economiza palavras gentís ao problemismo e também não economiza esforços pelo xadrez! Agradeço muito as palavras de motivação que, certamente, foram inspiradas pela energia emanada do próprio original (primeira edição) da Caissana Brasileira que lhe coloquei nas mãos (por breves segundos, ciumento que sou...).

Quanto à CBX, reclamo a culpa integralmente: jamais pressionei (ou sequer solicitei) por qualquer ajuda oficial que não fosse a mera divulgação de nossos eventos. Neste sentido, a CBX sempre se fez prestativa.

Mas é certo que o problemismo, contando apenas com recursos dos próprios competidores, só pode evoluir até um certo ponto (que está muito aquém de nosso potencial). Em algum momento teremos de agir mais profissionalmente...

Leo Mano disse...

Alguns não entenderam o parágrafo que escrevi acima sobre a CBX... Para que fique claro, eu quiz dizer que reclamo "minha culpa" integralmente.
Leo Mano